Somos o que somos e em todos nós vive a Sagrada Centelha Divina

Mensagem de Helena Blavatsky

Olá, crianças, na Sociedade Teosófica não são permitidos dogmas, mentiras, crenças religiosas, política e tampouco maledicência. Vocês devem estar se perguntando: por que tanta pressão em cima dos dos simpatizantes desta sociedade? Eu, Helena P. B., digo que não é pressão, é caminho, e sendo caminho os discípulos precisam enxergar seus trilhos. Nós temos por missão desvendar os mistérios desta vida que se mistura entre o mundo físico-material e o mundo espiritual, tão próximos que chegam a se misturar, porém como vocês trazem os olhos cheios de véus sobrepostos não conseguem perceber que é impossível destruir a Centelha Divina mesmo com a morte do corpo físico, por isso que na morte existe o desespero da perda e o sofrimento que toma vulto chamado “saudade”. Vejam, crianças, guardem minhas palavras: somos o que somos, em todos nós vive a Sagrada Centelha Divina – que é Deus-Pai, Deusa-Mãe e Deus-Filho – e essa energia viva não pode destruir a si mesma. Todos viveremos para sempre carregando uma bagagem em nossos corpos inferiores onde somos atraídos para as moradas no vasto Cosmos. Vejam, neste eterno agora todos possuem a oportunidade de Redenção de suas almas, mas antes é necessário olhar, enxergar e perceber, é necessário detectar as manchas escuras grudadas na auras dos nossos corpos pois isto nos pertence, isto se tornou nosso “tesouro” e digo que dará muito trabalho para remover esses parasitas e larvas emocionais, mentais e físicas pois essas energias se cristalizam e é preciso muita coragem, muito esforço, muito querer, muito discernimento e muito foco na Meta Espiritual Superior. Prestem atenção: a maledicência é um mal na vida dos peregrinos porque falar de terceiros seja como for – principalmente se o outro pede segredo – é um mal que se cristaliza na zona da fala prejudicando esse órgão fonador porque o maledicente prejudica outras pessoas simplesmente por comentar segredos que deveriam morrer no nascedouro. Vejam, o maledicente talvez nem se dá conta desse distúrbio e prossegue buscando fora esse tratamento necessário lendo, devorando livros e ouvindo palestras de grandes oradores, porém essas palavras ficam somente rondando seus ouvidos físicos, congestionado a mente, sem iniciar o Verdadeiro Trabalho. Crianças, afinal, o que desejam? De quanto tempo vocês dispõem neste caminho? Vocês não conseguem ver que estão num palco no teatro chamado “vida” representando personagens holográficas que a qualquer momento podem ser retiradas e levadas pela Lei da Afinidade para outras moradas no mesmo grau que conquistaram durante esta apresentação? Vocês estão aqui somente para reconhecer quem são, o que estão fazendo aqui, de onde vieram e para onde estão indo, não vieram aqui para fazer o que estão fazendo, tudo isto que fazem são fios de uma rede prisional sem retorno e sem saída onde vocês ficam prisioneiros da família, das religiões, dos bens materiais, ficam prisioneiros uns dos outros e nem percebem essas paredes de grosso concreto que mais dia menos dia terão que derrubar, sangrando a alma que deseja a libertação, porém poucos – bem poucos – conseguem detectar esta prisão e achar meios para sair dela. A zona de conforto é uma cama aconchegante e prende por séculos uma alma nesse conforto sugestivo onde fica criando carmas e mais carmas negativos para zerar numa outra vida qualquer. Como tudo é vida constante e permanente, ao desencarnar, a vida que prossegue entra numa dimensão condizente à mesma em que vivia neste plano físico com os mesmos problemas, com as mesmas pessoas, com os mesmos desafios e permanece nesse ir e vir até que consiga ver e entender que a Centelha Divina permaneceu intacta, perfeita, reluzente e cheia de Luz, brilho e cores, perfeitamente viva por ser Deus-Pai, Deusa-Mãe e Deus-Filho, Único Poder e Única Fonte de Vida. A alma precisa passar pelo vexame da morte, pela frustração e pelo desencanto de todas essas ilusões terrenas e pela velhice – que não poupa ninguém – para depois – e só depois – começar a enxergar o Verdadeiro Caminho de sua alma. Desejo vê-los a caminho, agora com mais consciência da Verdadeira Vida. Vocês podem se tapear o quanto quiserem, entretanto uma hora terão que despertar, e aí nesse momento o arrependimento baterá forte em seus corações, onde pedirão novas oportunidades de recomeço. Por que vocês não recomeçam neste aqui e agora? Vocês têm material suficiente pois muitos véus já se desprenderam de seus olhos, mas mesmo assim continuam cegos, surdos e ignorantes. Valha-me, Eu Sou, que minhas palavras toquem verdadeiramente os corações de quem já pode caminhar na leveza dos próprios pés. Eu, Helena, lhes desejo um feliz caminhar ao encontro da Majestosa Presença Eu Sou, a Vida Única que é sustentada pela Única Fonte da Eterna Juventude, soltem tudo e todos os nós desta corrente pegajosa e traiçoeira. Por hoje é só, sejam bem-vindos nesta escola da Vida Verdadeira, movam-se para cima e para frente sem cansaço pois iminentes são os dias. Gratidão!